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Moradores indignados reclamam que problema está aumentando no bairro
O presidente da associação do Residencial Vale do Araguaia, Cleber Oliveira, está indignado com a quantidade de lixo jogado por pessoas que não residem no setor em uma área de preservação ambiental próxima à nascentes do córrego Água Branca. Não é para menos: ele tem travado uma luta constante para que essas pessoas se conscientizem que o lixo não deve ser jogado no terreno da Área de Preservação Permanente (APP). Essa luta tem trazido muitos problemas para ele, já que o lixo não deixa de ser jogado e a prefeitura, segundo ele, parece até concordar com o crime, visto que ninguém é punido. Todas as semanas a coleta recolhe o lixo despejado clandestinamente.
Cleber afirma que mal saem máquina e caminhão, as pessoas já iniciam novamente o descarte do lixo. Joga-se de tudo: galhos de árvores, pneus velhos, que acabam se tornando criadouro para o mosquito da dengue, animais mortos, entulhos e lixo doméstico. "Cada vez que a coleta recolhe o material, mais trechos de área verde é aberta em direção ao córrego", complementa Cleber. O presidente afirma que já há alguns meses vem tentando buscar apoio da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) para que a área se torne um parque e para que os responsáveis pelo descarte do lixo se sintam intimidados em não sujar a região. A Amma informou ao morador que não existe verba no orçamento para construção do parque na área, mas Cleber está determinado a buscar em Brasilia junto ao governo federal recursos para tentar a construção do tão sonhado parque.
Tema de uma outra reportagem no site, o córrego Água Branca tornou-se um verdadeiro esgoto pouco antes de sua foz no rio Meia Ponte, já que não existem projetos a curto prazo para dar destinação desse esgoto para uma Estação de tratamento. Os problemas da região, desde nossa útlima visita, tem apenas aumentado, provocando revolta naqueles que lutam pela preservação do patrimonio natural que existe ao seu redor.
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