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O Lago das Rosas, localizado nos Setores Central e Oeste, foi vítima de depredação por três vezes somente em uma semana. Dentro do cronograma de revitalização da unidade de conservação e com o objetivo de resgatar a história da área verde, a Agência Municipal do Meio Ambiente de Goiânia (Amma) replantou hoje pela manhã, pela terceira vez, diversas mudas de roseiras e miniroseiras que haviam sido arrancadas por vândalos no entorno do lago e na mureta estilo Art Déco.
Entre a Alameda das Rosas e a Avenida Anhanguera, o Lago das Rosas é o parque mais antigo de Goiânia. No momento, está sendo revitalizado pela Amma, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Construído na década de 40, abrigava inicialmente um grande canteiro de rosas (daí a origem do nome) e possui elementos representativos do estilo Art Déco, que vigorava na época, como um trampolim e muretas.
De passagem pelo parque, a moradora do setor Pedro Ludovico, Diná Magalhães, ficou decepcionada com o canteiro completamente destruído. “Eu havia passado aqui ontem e estava lindo, tinha muitas roseiras, mas vi que todo o trabalho da prefeitura foi prejudicado!”, disse.
Embora sejam implantados para preservar os recursos naturais e proporcionar um local para o lazer e a contemplação da população, os parques e bosques da cidade vêm sofrendo com ações de vandalismo. Da destruição de alambrados à poluição dos lagos, as áreas verdes têm sido atingidas por diversos tipos de danos ao patrimônio público.
Para evitar que ações como estas destruam as áreas de conservação da cidade a Gerência de Educação Ambiental da Agência desenvolve um trabalho dentro e nas proximidades das unidades. “Conversamos com a população e distribuímos panfletos que esclarecem as normas de convivência em unidades de conservação. Nosso objetivo é fazer com que a população seja parceira do poder público na manutenção dos parques da cidade”, diz a gerente de educação ambiental da Amma, Regina Miranda.
Entretanto, as ações de educação ambiental não podem surtir efeito se a comunidade não se apropriar do patrimônio público e perceber que a manutenção desses espaços também depende dela. “A maioria das unidades de conservação conta com postos da Guarda Municipal, mas a proteção dos parques não pode ficar a cargo somente dos policiais. A população também precisa atuar como defensora das áreas públicas”, explica o diretor de unidades de conservação e áreas verdes da Amma, Ronaldo Vieira. “Precisamos que a população nos auxilie na fiscalização dessas unidades, que são planejadas para melhorar a qualidade de vida da nossa cidade”, frisa.
Reportagem: Rachel Dourado
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